segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Planejamento financeiro: por que é tão difícil manter as contas em ordem?


Mesmo com o hábito de elaborar um planejamento financeiro, por que tantas famílias têm dificuldade em manter suas contas em ordem? Além de listar receitas e despesas, é preciso ter consciência de que o controle do orçamento envolve muito mais do que isso. Cortar gastos é uma dessas medidas para o ajuste de contas.
Claro que eliminar ou reduzir despesas não é tão fácil, mas se trata de algo necessário. Deve-se, assim, enfrentar a situação como um momento passageiro, uma oportunidade de reorganização do orçamento.
Envolvimento da Família
Outro ponto que impacta no sucesso – ou fracasso - do planejamento financeiro é o envolvimento da família no dia a dia das finanças do lar.
Mesmo que apenas os pais sejam responsáveis pelo sustento da casa, é importante contar com a participação dos filhos nas discussões financeiras, para atingir os objetivos definidos. Além disso, quanto antes as crianças e os jovens se envolverem nessas questões, mais cedo perceberão a importância e o valor do dinheiro e se tornarão, no futuro, adultos financeiramente responsáveis.
Prioridades
Após fazer o levantamento dos gastos mensais, é preciso separar as despesas necessárias daquelas que podem ser eliminadas. Não existe mágica: as despesas fixas - como a prestação do carro, o aluguel e a conta de luz -, estarão sempre presentes no final do mês e devem ser priorizadas.
Computar as contas mais pesadas e sobre elas tentar economizar não é uma tarefa tão difícil. No entanto, um dos grandes vilões do orçamento, e que nem sempre recebe a devida atenção, são os pequenos gastos.
O importante é prestar atenção não só nas grandes contas, mas também naquelas menores, por onde usualmente o dinheiro escoa mais facilmente e sem ser percebido. Cuide do seu bolso!

Fonte: Finanças Práticas

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Conheça os erros mais comuns quando se pensa em investir para a aposentadoria


Para garantir uma aposentadoria financeiramente tranquila, é importante, desde cedo, fazer o dinheiro trabalhar por você. É necessário pensar em formas de investimentos para que o montante aplicado hoje seja maior no futuro.
No entanto, quando se trata de investimentos versus aposentadoria, ainda existem alguns erros cometidos que impactam diretamente no rendimento das aplicações que poderiam garantir sua tranquilidade na hora do merecido descanso. Mas que erros são esses?
Os principais equívocos
A falta de informação, de conhecimento e até de tempo pode impactar no resultado de seus investimentos. E quando o assunto é aposentadoria, qualquer deslize pode comprometer sua saúde financeira na aposentadoria. Conheça alguns deles, e evite-os!
Procrastinar - o erro mais comum quando se fala em investimentos para a aposentadoria é adiar e deixar para começar a pensar nisso quando falta pouco tempo para se aposentar. Quanto antes você começar a fazer seus planos para a aposentadoria e iniciar as aplicações mensais, mais tempo terá para se programar e os aportes também poderão ser menores, comprometendo uma parte inferior da renda.
Aversão ao risco outro erro bastante comum é o medo de tomar risco e deixar de aproveitar bons investimentos por receio de perder capital. Neste caso, entra novamente a questão de começar a investir mais cedo. Quanto antes você pensar nisso, maior pode ser o risco e melhores as chances de bons investimentos.
Todos os ovos na mesma cesta - o ideal é começar desde cedo a montar uma carteira de investimento pensando na aposentadoria, com parte do valor alocado em renda fixa e outra parte em renda variável. Uma dica é ficar atento a todas as opções e se informar com profissionais especializados, para adquirir os produtos que mais se adaptem às suas necessidades.
Planejamento
Hoje, ao pensar em aposentadoria, as pessoas querem ter uma vida confortável, poder viajar e arcar com seus gastos sem dificuldades. Para isso, o planejamento é fundamental!

Fonte: Finanças Práticas

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Onde aplicar o dinheiro da reserva de emergência?


Imprevistos acontecem. Não há como negar que essa máxima seja verdadeira. Portanto, para evitar que algum acontecimento inesperado acabe com o seu planejamento financeiro, uma das premissas de sucesso das finanças pessoais é a criação de uma reserva de emergência: um dinheiro que esteja disponível – e de fácil acesso – na hora que precisar. Mas como guardar esse dinheiro?
Liquidez e segurança
Pela facilidade do resgate e a ausência de imposto de renda, a caderneta de poupança ainda é a modalidade mais indicada para esse tipo de “investimento”. Isso porque imprevistos não têm hora ou lugar para acontecer e você não pode correr o risco de ter de esperar uns dias para resgatar o dinheiro ou de ser tributado por resgatar antes de um determinado período.
Um fundo de renda fixa ou DI, além do Tesouro Direto, também são opções, pois oferecem segurança e certa liquidez. O cuidado, neste caso, é com a questão tributária, já que essas modalidades têm a incidência de imposto de renda e, um resgata antecipado, pode significar um custo maior ao investidor.
Fuja da renda variável
Se o objetivo do investimento é a formação de uma reserva de emergência, é importante ficar longe da renda variável, que oferece mais risco e oscilam muito.
Isso porque você pode precisar do dinheiro na baixa do mercado e, assim, vai perder dinheiro no resgate.
Quanto guardar
O ideal é que se guarde quantia suficiente para cobrir em torno de seis meses de despesas. Por exemplo: se seus gastos mensais somam R$ 1 mil, por exemplo, a reserva deve girar em torno de R$ 6 mil.
Para chegar a esse montante, a dica é destinar, mês a mês, uma quantia para esse objetivo e incluí-la na planilha de orçamento, como uma obrigação mensal. Deixar para guardar o que “sobra” pode não ser uma boa estratégia, pois dificilmente sobra alguma coisa quando não há planejamento.

Fonte: Finanças Práticas

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AVISO PRÉVIO



MUDANÇA NA CONTAGEM DOS DIAS


A Lei nº 12.506/2011 alterou a forma de contagem dos dias do Aviso Prévio, sendo ele por Dispensa pelo Empregador ou por Pedido de Dispensa pelo Empregado. A nova contagem do Aviso Prévio ficou assim determinada pela referida Lei:

1º) Será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contém até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa;

2º) Após 1 (um) ano, serão acrescidos aos 30 (trinta) dias, mais 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de 90 (noventa) dias.

Exemplos:

Funcionário com 1 (um) ano de serviço na mesma empresa: Aviso Prévio de 30 (trinta) dias;

Funcionário com 5 (cinco) anos de serviço na mesma empresa: Aviso Prévio de 42 (quarenta e dois) dias, sendo 30 (trinta) dias pelo primeiro ano trabalhado e mais 12 (doze) dias pelos outros quatro anos trabalhados na proporção de 3 (três) dias ao ano.


Observação: Para acrescentar 3 (três) dias ao Aviso Prévio, deve-se levar em consideração ano de trabalho completo.  

Exemplos:

Funcionário com 1 (um) ano e 5 (cinco) meses na mesma empresa: Aviso Prévio de 30 (trinta) dias;

Funcionário com 2 (dois) anos e 9 (nove) meses na mesma empresa: Aviso Prévio de 33 (trinta e três) dias;

E assim sucessivamente.


A citada Lei entrou em vigor na data de sua publicação, ou seja, 13/10/2011. Sendo assim, Aviso Prévio emitido a partir do dia 13/10/2011 deve observar a nova contagem.

Fonte: Gestora Contabilidade